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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Os antecessores

   Antes da chegada do Fiat Uno no Brasil a Fiat tinha como seu carro chefe uma geração de automóveis que tinha como característica principal a economia de combustível e o espaço interno, essa geração de carros era liderada pelo modelo Fiat 147.


  O Fiat 147 tinha como grande diferencial um motor pequeno de motorização pequena 1.050, e seu pneu estepe era acomodado junto ao motor, o que lhe dava um ganho de espaço dentro do carro. Recebendo uma um motor 1.300 na versão Rally.
  Esse modelo da Fiat era tão económico que foram feitos alguns testes na época, um deles o carro percorreu na ponte Presidente Costa e Silva, que liga o Rio de Janeiro a Níteroi, o carro precisou de menos de um litro de gasolina para cobrir 14 Km de extensão.      Outro teste mostrou a resistência desse carrinho, Outro teste pouco convencional, a fabrica fez o 147 descer os 365 degraus da escadaria da Igreja da Penha no Rio de Janeiro. As suspensões trabalharam muito bem. E os testes se tornaram comerciais de TV. 
  O 147 fabricado em Betim-MG, sofreu rejeição no início por causa de seu tamanho reduzido que era na época 40cm menor que o apertado Fusca, ele tinha a impressão de frágil, mais sua economia e outras qualidades foram conquistando aos poucos os brasileiros.


  Com o sucesso desse carrinho a fabrica foi ampliando a família com os novos modelos. 


   Pioneiro entre as picapes derivados de automóveis, o 147Pick-up trazia a tampa traseira com abertura vertical e a mesma mecânica do carro incluindo o motor 1.050. Para cargas leves era ágil e económico.
        Em seguida foi lançado no mercado brasileiro outros modelos desses carros como:


Fiat Oggi


Fiat Panorama 

  O sucesso desse carros prepararam o mercado para a chegada da familia do Fiat Uno.

Fiat Uno - Lazaroni (Comercial de 1990)

Animação Técnica - Sistema de suspensão de Veículo

Fiat Uno EP (Slide show)

domingo, 28 de novembro de 2010

Membros da Galeria

Cidade: Jaboatão - PE
Unomaniaco: Sérgio Carioca (Fundador)
Fiat Uno ELX 1994
Mensagem: Gosto muito desse carro!



Tá precisando de melhorias !!!






Vamos fazer um grupo dos melhores, aguardo as suas fotos junto do seu Fiat Uno.

Novo membro da galeria

Cidade: Jaboatão
Unomaniaco : Carlão
Fiat Uno EP 1996
Mensagem: Hexa é luxo!!!





A maquína!





Essa dupla é demais!




sábado, 27 de novembro de 2010

Dr CARRO Dica Injeção eletrônica Uno Fiat G7 Fiat

Conheça o Novo Uno 2010

propaganda fiat 1989

FORTE, MAS PARA PENSAR MUITO

Pessoal esse vídeo é forte, imagens que alguns de nós já vivemos ou conhecemos alguém que passou por coisa parecida, por isso o Unomaniac tem o compromisso de sempre mostrar tudo que fale sobre segurança no trânsito e o que pode acarretar a falta de atitudes corretas no trânsito, são imagens fortes mais que acontecem na vida real.
 Unomaniacos sim, irresponsáveis nunca !

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Tuning Girl - Baby, Hello e Veras

  Bem pessoal o mundo tuning é muito mais amplo que nós podemos imaginar, é um mundo sem pré-conceito e cabe todo mundo que goste de carro equipado, rebaixado e personalizado. Aquele detalhe que identifica seu dono, que seja um simples adesivo ou uma cor diferente. Neste vídeo achei mulheres que mostram para que vieram elas personalizaram suas máquinas que deu inveja em muitos marmanjos pelo capricho e grau de tuning. Vejam e confiram!




terça-feira, 23 de novembro de 2010

Fiat Uno 1984: Comercial de lançamento no Brasil

Boa noite Unomaniacos, estarei postando alguns comerciais que saíram na TV no Brasil e em outros países. Comerciais também fazem parte da história desse carro, espero que vocês curtam também.

MOTORISTA LEGAL É MOTORISTA CONSCIENTE

Presentazione Fiat Uno (1983)

   Como nosso Blog fala do Fiat Uno, encontrei em minhas buscas um vídeo mostrando uma reportagem da apresentação do Fiat Uno em 1983 na Itália, com algumas autoridades locais dando sua opinião sobre o carro, o vídeo esta sem tradução é legal dar uma olhada. Espero que vocês gostem da curiosidade.


quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Comercial sobre uso de cinto de segurança - www.insoonia.com

Bem pessoal, o Unomaniac também e educação estaremos mostrando alguns vídeos mostrando os programas de respeito a vida colocados na rede, a importância do cinto de segurança é um ponto importante na condução segura. Esse situação pode acontecer também com você!

domingo, 14 de novembro de 2010

DIAGRAMA ELÉTRICO FIAT UNO\FIORINO


   Nesta edição, apresento os diagramas elétricos do Fiat Uno Fire 1.0 8v flex (2005 em diante) e do furgão Fiorino Fire 1.3 8v flex (2006 e diante). As ilustrações são auto-explicativas e podem ser utilizadas como base para a realização de testes e diagnósticos dos diversos sensores e componentes eletroeletrônicos presentes nos veículos.
Espero que apreciem e até a próxima edição.



sexta-feira, 12 de novembro de 2010

NGK equipa o novo Fiat Uno


   A NGK, maior fabricante e especialista em velas de ignição do mundo, é a fornecedora de velas de ignição, cabos de ignição e sensores de oxigênio e detonação do novo Fiat Uno, que acaba de chegar ao mercado. “Temos uma longa parceria com a Fiat. Sempre buscamos desenvolver soluções específicas para nossos clientes, com tecnologias de ponta e suporte técnico especializado”, diz Ricardo Namie, Chefe de Assistência Técnica da NGK.
   O lançamento conta com duas novas opções de motorização: os propulsores Fire LF 1.0L 8V e Fire EVO 1.4L 8V. Os sensores de oxigênio e detonação, bem como a vela de ignição do modelo de mil cilindradas, já eram utilizados em outros modelos da Fiat. Os cabos de ignição para ambas as versões e a vela de ignição para a de mil e quatrocentas cilindradas foram desenvolvidos exclusivamente para o novo Uno.
   Além do novo Uno, os produtos NGK também estão presentes nos seguintes veículos da Fiat: Mille, Palio, Siena, Idea, Doblò, Stilo, Línea.
Velas de Ignição
   A função da vela de ignição é conduzir a corrente elétrica sob alta tensão para o interior da câmara de combustão, convertendo-a em faísca para inflamar a mistura ar/combustível. Apesar de sua aparência simples, é uma peça que requer alta tecnologia em sua elaboração, já que sua correta manutenção está diretamente ligada ao rendimento do motor, aos níveis de consumo de combustível e à maior ou menor emissão de poluentes, entre outros.
Cabo de Ignição
   O cabo de ignição é responsável por conduzir a alta tensão produzida pela bobina (ou transformador) até as velas de ignição, sem permitir fugas de corrente e assegurando uma ignição sem falhas.
Sensor de oxigênio
O sensor de oxigênio detecta se a combustão no motor está ocorrendo de forma correta, o que consequentemente contribui para a redução na emissão de poluentes. A peça permite também uma eficiente conversão catalítica dos gases do escapamento.
Sensor de detonação
O dispositivo capta as vibrações da detonação no bloco do motor, transformando-as em sinais elétricos utilizados para o controle do avanço de ignição. Isso auxilia na melhoria do desempenho do propulsor e na economia de combustível.
   A NGK, referência mundial nos setores automotivo, cerâmico e de revestimentos porcelanizados, completou 50 anos de atuação no Brasil em 2009. Detentora das marcas NGK (Componentes Automotivos), NTK (Cerâmicas) e Super NGK (Revestimentos Porcelanizados), a empresa conta com um quadro de 1.100 colaboradores e sua fábrica está sediada na região de Mogi das Cruzes (SP), em uma área de 644 mil m². Fundada em 1936, em Nagoya, no Japão, a NGK é considerada a maior fabricante e especialista em velas de ignição e possui forte presença em todos os continentes do mundo.
Fonte: http://www.autodata.com.br/modules/releases.php?recid=301

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Mais Lendas

   Apesar de nosso Blog ser dedicado ao Fiat Uno, temos o dever de lembrar de alguns carros da indústria nacional que marcaram seus tempos. Já postamos anteriormente fotos sobre o Mustang esse um ícone americano que vez sucesso aqui no Brasil. Hoje quero lembrar de um veículo que como o Uno faz sucesso do seu lançamento até hoje a Kombi, esse carro faz parte da minha infância pois meu pai teve varias Kombis e ela nos levou para muitos lugares, por isso quero fazer essa homenagem.










  Hoje em dia esse tipo de veículo é mais bem cuidada nos USA, pois lá os jovens ainda usam a Kombi como carro de lazer e ainda é escolhido um carro bom para o Tuning. Sem contar que ela tem varias opções de carroceria (Furgão, perua,  pickup). Mesmo os modelos mais antigos ainda são personagem de filmes e reportagens mostrando que a Kombi ainda é um carro atual.
  Então fica a minha homenagem a mais esse ícone do mundo automobilístico. 





quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Novas Inspirações

Oi Pessoal segue mais uma remessa de inspirações para vocês.











E ai pessoal, dá pra instigar a imaginação?




terça-feira, 9 de novembro de 2010

Unomaniac agora no Twitter

É isso galera, agora você pode trocar idéias com o Unomaniac pelo Twitter no @Unomaniac ou entrando no blog e na aba Twitter falar com outros Unomaniacos.

   Estamos buscando pessoas que tenham seu Uno, e que queira encontrar outros apaixonados pelo Fiat Uno e pelo movimento Tuning, para realizar o 1º encontro de Unomaniac's de Recife.
   Entre em contato pelo nosso blog colocando seu comentário deixando contato. Vamos marcar o primeiro de muitos encontros de amigos.

domingo, 7 de novembro de 2010

Notícias - Fiat Uno goleia veterano VW Gol

publicado 
em 10/08/2009 às 14:25 
por Nícolas Borges | Fonte: Jornal do Carro
tags: ecomony, fiat, gol, mille, uno, volks, vw
  Este mês, o Uno completa um quarto de século no Brasil em ótima forma. Carro de entrada, só com motor 1.0, o Fiat é o terceiro mais vendido do País. Nacional mais barato do mercado (parte de R$ 21.960 com duas portas), ele também se destaca em outro quesito primordial do segmento, economia de combustível. Por isso, venceu fácil o VW Gol, também um veterano popular, no duelo entre as versões quatro-portas dos carros.



  Nessa configuração, o Mille Economy parte de R$ 23.590, enquanto o Gol 1.0 sai de R$ 26.220 em diante. O Volks é o de carroceria conhecida como ?Geração 4?, que convive com a mais recente, lançada no ano passado. Ele já acumula 15 anos de estrada, por ser uma evolução do Gol G2 de 1994, ou ?Bolinha?. 
  Em 2008, o Mille passou por mudanças para ficar mais eficiente. E o Gol ?velho?, com a chegada do novo, agora tem a missão de ser o ?pé de boi? da Volkswagen.
  O Mille justifica seu novo sobrenome, Economy, com as excelentes marcas de 11,1 km/l (cidade) e 15,6 km/l (estrada) de álcool. No Gol, esses números são de 9,8 km/l e 13,8 km/l, respectivamente. Em ambos os casos, os dados são das montadoras.
  O motor do Fiat também se mostra mais eficiente em outras situações. Além de ser mais suave e silencioso, ele entrega seu torque de até 9,2 mkgf a baixas 2.500 rpm. No Gol, a força é até maior (9,7 mkgf), mas obtida só com 4.250 giros.
  Isso e o peso 140 kg menor deixam o Uno mais ágil, especialmente no trânsito. Nem os 5 cv extras do Volks (com álcool, são 71 cv ante 66 cv) são suficientes para alterar a situação.
  A transmissão do Mille Economy, mesmo estando longe de ser um primor, é um pouco mais fácil de conviver. No caso do Gol, o câmbio conta com engates menos precisos.
POR DENTRO, OS DOIS DEIXAM A DESEJAR -  O acabamento dos modelos segue a ?cartilha? dos carros de entrada: são fracos. Os materiais são os mais simples possíveis e, especialmente no caso do Uno, há frestas enormes, como entre o painel e o para-brisa. Do lado de fora, os vãos entre as peças também se destacam.
  Apesar de ter uma carroceria 30 centímetros mais longa e 9 cm mais larga, o Gol não tem cabine e porta-malas mais espaçosos. O ótimo aproveitamento do espaço no Uno é um dos pontos altos do projeto assinado por Giorgetto Giugiaro.
  A posição de dirigir é outro ponto favorável ao Mille, pois no Volks o motorista é obrigado a guiar com as pernas deslocadas para a direita, por causa dos pedais descentralizados - herança do Gol original, de 1980.
 Mas o Fiat também não pode se orgulhar muito de sua ergonomia. Mesmo alguém com braço longo precisa tirar as costas do banco para mexer no rádio.
 Outro sinal da idade avançada do Uno fica por conta dos comandos do sistema de ventilação. Os botões são de correr e não há como dirigir o ar apenas para as saídas do painel.
EXTRAS - Com itens opcionais como ar-condicionado, direção hidráulica, travas e vidros dianteiros elétricos, o preço do Uno Mille fica em R$ 28.868. Um Gol com a mesma lista de equipamentos sobe para R$ 30.850.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Notícias - FIAT CRIA GAME DO NOVO UNO EXCLUSIVO PARA IPHONE

  A Fiat lança o Fiat Uno Color Race, um game voltado para usuários do iPhone que tem como personagem principal o Novo Fiat Uno, lançado em maio deste ano. Criado pela AgênciaClick Isobar e produzido pela Taxilabs, o game está disponível na Apple Store, onde pode ser baixado gratuitamente. Em breve, estará disponível também para o iPhone4.
  “Além de entreter, o game é uma maneira de mostrarmos a versatilidade do Novo Uno e as possibilidades de personalização que chegam a milhões de opções. Estes são os diferenciais do carro, que foi criado para ser acessível a todos os tipos de consumidores, mas sem perder o atributo da exclusividade”, diz João Batista Ciaco, diretor de marketing e publicidade da Fiat.

  O jogo tem características de games de corrida e lógica, mas sua principal atração é a possibilidade de customizar o Novo Uno com o qual o usuário vai jogar. No início, existem opções de personalização com as diversas cores do carro e adesivos decorativos. Após o jogador deixar o carro com seu estilo, ele dirigirá virtualmente em uma cidade totalmente branca, passando por fases que aumentam o nível de dificuldade. O objetivo é deixar a cidade com a cara do Novo Uno, colorindo os espaços em branco com rapidez.

Faça o download do Fiat Uno Color Race na Apple Store.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

HISTÓRIA DO UNO

   A Fiat começou suas atividades no Brasil em 1976, na cidade mineira de Betim. O primeiro carro da montadora italiana produzido por aqui foi o 147, compacto que ficou famoso pelas dimensões reduzidas e espaço interno de carro grande. 

 O sucesso do modelo nos primeiros anos acabou diminuindo na década de 80. Era um sinal de que o 147 já estava cansado. A Fiat precisava encontrar um sucessor à altura e decidiu ir até a Itália para buscar seu novo carro brasileiro: o Uno.

Apresentado em 1983, na base de lançamentos de foguetes de Cabo Canaveral, nos EUA, o Uno foi o primeiro carro mundial da Fiat. Ele começou a ser projetado no final da década de 70 e tinha como objetivo aposentar o veterano 127 (que serviu como base para o 147 brasileiro). 


O projeto do italiano Giorgetto Giugiaro foi aprovado pela Fiat em 1979, mas a produção em série só foi iniciada em 1982. O desenho de linhas retas impressionava pela modernidade, destoando de seus concorrentes na época. Detalhes curiosos, como as maçanetas embutidas na versão com duas portas e o limpador de para-brisa com braço único, chamavam atenção. 

O interior primava pela funcionalidade. A preocupação com a ergonomia era notada no fácil acesso aos comandos, que ficavam agrupados próximo ao volante. O espaço interno também impressionava, principalmente pelo teto elevado que tornava a sensação de amplitude ainda maior. 

Foi em agosto de 1984 que a Fiat iniciou a produção do Uno no Brasil. A versão tupiniquim era praticamente idêntica à italiana. Uma das poucas diferenças era o desenho do capô, que permitia a acomodação do estepe no cofre do motor – o modelo europeu levava o pneu sobressalente no porta-malas –, como no finado 147. A Fiat também fez mudanças na suspensão, que foi ligeiramente elevada, e no motor, que foi modificado para resistir às (péssimas) condições das estradas brasileiras. 


 O carro não fez sucesso logo de cara. Seu desenho inédito dividiu opiniões. Houve até quem apelidasse o Uno de “botinha ortopédica”, por suas formas retilíneas. Apesar da polêmica, o Uno caiu no gosto dos brasileiros pouco tempo depois.


  Inicialmente, ele era oferecido nas versões S e CS, que utilizava motores de 1.048 cm3 a gasolina (que gerava 52 cv) e 1.297 cm3, com 58,2 cv a gasolina e 59,7 cv no caso da versão a álcool. Em 1985, o lançamento do Uno SX, uma versão um pouco mais requintada, elevou a potência do carro para 71,4 cv. 



   Mas a variante mais atraente do Uno chegaria em 1987. A versão 1.5 R foi um dos sonhos de consumo dos jovens, com faixas pretas nas laterais, calotas esportivas e a tampa do porta-malas em preto fosco. Os cintos de segurança vermelhos eram outra marca registrada do esportivo, que travava um duelo interessante com o Escort XR3. 

  A popularização definitiva do Uno aconteceria no início dos anos 90. O Mille inaugurou o segmento de carros populares no Brasil, que responde até hoje pela maioria das vendas de veículos novos. 

 O motor de 994,4 cm3 desenvolvia 48 cv e não primava pelo desempenho. A lista de equipamentos era escassa: o Mille não tinha saídas de ar laterais do painel, câmbio de cinco marchas, marcador de temperatura do motor e nem servofreio. 

  Mesmo assim, a novidade da Fiat agradou em cheio os consumidores e fez com que outras marcas lançassem versões despojadas de modelos como Chevette e do Gol. 



  Enquanto colhia os frutos do Mille 1.0, a Fiat decidiu ser pioneira mais uma vez. O Uno Turbo foi o primeiro carro produzido em série equipado com turbocompressor e deu continuidade ao sucesso do esportivo 1.6 R. 

  O motor de 1.372 cm3 contava com o auxílio do intercooler para gerar 118 cv e um torque máximo de 17,5 mkgf. A aceleração de 0 a 100 km/h era realizada em 9,2 segundos e a velocidade final atingia os 195 km/h. Era o legítimo carro de imagem, daqueles que tinham tudo para virar objeto de desejo de toda uma geração. 

  Em 1995, o Mille 1.0 ganhou injeção eletrônica nas versões i.e e EP, elevando a potência do carro para 58 cv. Apesar do prestígio, o fim da linha para o Uno Mille parecia próximo em 1996. O lançamento do Palio, hatchback de projeto moderno desenvolvido na Itália e no Brasil, era uma ameaça ao futuro do bem-sucedido popular. 



  Mas quem apostou na aposentadoria do Mille se deu mal. Enquanto as versões mais requintadas, à época equipadas com motores 1.5 e 1.6, foram descontinuadas, a Fiat continuou oferecendo o Mille, como opção mais acessível ao Palio. A linha 1997 possuía a versão SX e a série limitada Young, que poderia ser personalizada com adesivos de gosto bastante duvidoso. 

  No ano seguinte, o Mille SX virou EX e, em 2000, o carrinho ganhou o sobrenome Smart, juntamente com uma nova grade dianteira. Um ano depois, o veterano motor Fiasa se despedia para ceder lugar ao moderno Fire 1.0, de 55 cv (o mesmo utilizado no Palio). Peças como a coluna de direção e os espelhos retrovisores também eram emprestados do Palio. 



   Em 2004, o Mille sofreu mais uma reestilização, a mais profunda desde seu lançamento. Faróis, grade frontal, para-choque dianteiro e lanternas foram redesenhados, mas sem alterar as características do projeto original. Em 2005, a onda flex chegou ao Mille, que passava a gerar 66 cv com álcool ou 65 cv com gasolina no tanque. No mesmo ano, a grade cromada – muito criticada pelo efeito visual duvidoso – foi trocada por uma peça mais discreta. 


  Apesar do visual datado, a Fiat procurava manter o Mille atualizado com as tendências do mercado. Tanto é que, em 2006, a montadora lançou a versão Way, equipada com adereços típicos dos “aventureiros urbanos”, segmento inaugurado pela própria Fiat em 1999 com a Palio Adventure. 




  Dois anos atrás, a Fiat lançou a versão Economy, com pequenas mudanças no motor e a adoção do econômetro, mostrador no painel que indica se a condução do motorista está priorizando o menor consumo de combustível. 



  A chegada do Novo Uno, em maio de 2010, coloca o Uno em evidência mais uma vez. Totalmente renovado, o carro não tem nada de seu antecessor a não ser o nome. Assim como no caso do Palio, o lançamento do Novo Uno não aposentará o Mille. Ele continuará sendo vendido e já tem até linha 2011, que apresenta novos pacotes de opcionais, que incluem até rádio com reprodução de arquivos em MP3 e subwoofer no porta-malas. 

  Dizem que o Mille, enfim, sairá de cena em 2014, quando a lei brasileira obrigará que todos os carros vendidos no Brasil saiam de fábrica com freios ABS e airbag duplo. Mas convém não duvidar do potencial deste veterano, que soube resistir à ação do tempo com muita valentia.



Fonte:http://quatrorodas.abril.com.br/reportagens/historia-uno-556159.shtml